A Justiça do Trabalho de Santa Catarina (Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região), a exemplo dos demais Tribunais do Trabalho do país (para saber mais sobre a organização da Justiça do Trabalho clique aqui), faz jus ao seu sobrenome: trabalho.
Prova disso é que mesmo durante a quarentena decorrente da Covid-19, a Justiça do Trabalho de Santa Catarina manteve suas atividades e julgou mais de 1.200 processos nos dez primeiros dias de confinamento (17 a 26 de março).
Como o processo na Justiça do Trabalho é totalmente eletrônico, mesmo sem atendimento externo ao público, os servidores e magistrados continuaram trabalhando em teletrabalho, o que resultou no julgamento tão expressivo de processos em tão poucos dias.
Além disso, como não houve interrupção dos trabalhos que não envolvem atendimento externo, nesse mesmo período a Justiça do Trabalho liberou quase R$ 30 milhões aos trabalhadores catarinenses.
A Justiça do Trabalho de Santa Catarina, mesmo trabalhando remotamente, realizou também a conciliação de 269 processos, o término da execução em 534 ações judiciais e proferiu também 1.429 decisões interlocutórias.
Para maiores informações sobre esses dados, consulte aqui.
Diante de números tão expressivos e principalmente porque isso não é divulgado na mídia, considerei interessante trazer essas informações aos leitores para mostrar a importância da Justiça do Trabalho em nosso país, que, mesmo diante da pandemia causada pela Covid-19, consegue manter suas atividades e entregar resultados importantes para a sociedade como um todo, em especial para o trabalhador brasileiro.
Fala-se muito em extinção da Justiça do Trabalho (mais informações aqui), a exemplo da última Proposta de Emenda à Constituição apresentada pelo deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), posteriormente arquivada, mas qual seria a verdadeira intenção de acabar com um Órgão do Poder Judiciário (para saber mais sobre o Poder Judiciário clique aqui) que realmente funciona e entrega resultados como esses para o trabalhador brasileiro, num momento em que a economia mundial está praticamente parada?
Fica a pergunta.
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